A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou desta quinta-feira (25), mais um boletim epidemiológico sobre a incidência do Aedes aegypti no estado. O mosquito é transmissor da dengue, zika e chikungunya. Conforme o Estado, entre o dia 30 de novembro de 2020, e a última terça-feira (23), 36 cidades da Zona da Mata e do Campo das Vertentes não tiveram registros de óbitos pela doença.
Contudo, já são 2.006 casos prováveis de dengue neste municípios, sendo que o que teve mais registros foi Cataguases, com 894 casos prováveis. Em seguida, aparecem Laranjal (266) e Miraí (260). Veja abaixo a lista completa.
Casos prováveis de dengue entre o fim de novembro de 2020 e março de 2021
Município
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Casos prováveis
|
Astolfo Dutra
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38
|
Barbacena
|
4
|
Bicas
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1
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Carandaí
|
1
|
Carangola
|
4
|
Cataguases
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894
|
Chácara
|
2
|
Divino
|
1
|
Dona Euzébia
|
13
|
Espera Feliz
|
3
|
Guarani
|
4
|
Guidoval
|
1
|
Guiricema
|
2
|
Juiz de Fora
|
19
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Laranjal
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266
|
Leopoldina
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134
|
Lima Duarte
|
2
|
Mar de Espanha
|
1
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Matias Barbosa
|
2
|
Miraí
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260
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Muriaé
|
33
|
Piraúba
|
13
|
Recreio
|
5
|
Rio Pomba
|
9
|
Rodeiro
|
14
|
Santa Cruz de Minas
|
4
|
Santana de Cataguases
|
24
|
Santos Dumont
|
1
|
São João del Rei
|
18
|
São João Nepomuceno
|
10
|
Tabuleiro
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7
|
Tocantins
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51
|
Tombos
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2
|
Ubá
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94
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Visconde do Rio Branco
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68
|
Volta Grande
|
1
|
Fonte: SES-MG
Incidência do Aedes aegypti
A região de Leopoldina, composta por 15 municípios, continua com índice de incidência de alto risco do Aedes aegypti.
De acordo com a SES-MG, o resultado da avaliação é feita após a junção de nove indicadores, como casos prováveis de dengue, zika e chikungunya, internações pelas doenças e outros. No fim, o valor é somado. No caso da região de Leopoldina, a localidade obteve 66 pontos, que é considerado alto.
-
Baixo: < 24
-
Médio: 25 a 49
-
Alto: 50 a 74
-
Muito alto: > 74
Conforme o Estado, a região é composta por: Além Paraíba, Argirita, Astolfo Dutra, Cataguases, Dona Euzébia, Estrela Dalva, Itamarati de Minas, Laranjal, Leopoldina, Palma, Pirapetinga, Recreio, Santana de Cataguases, Santo Antônio do Aventureiro e Volta Grande. Veja abaixo a situação de outras regiões.
Índice de incidência do Aedes aegypti nas regiões
Região
|
Risco
|
Barbacena
|
Baixo
|
Juiz de Fora
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Médio
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Ponte Nova
|
Baixo
|
Ubá
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Baixo
|
São João del Rei
|
Baixo
|
Leopoldina
|
Alto
|
Fonte: SES-MG
Minas Gerais
Durante o período citado, Minas Gerais registrou 11.329 casos prováveis - exceto os descartados - de dengue. Desse total, 3.645 foram confirmados para a doença, além de um óbito em Paracatu.
Também foram contabilizados 1.955 notificações de chikungunya, sendo que 1.137 foram confirmados. Não há nenhuma morte.
Já em relação à zika, ocorreram 90 casos prováveis e, desse total, oito confirmados. Não foram confirmados óbitos em Minas Gerais pela doença.
Juiz de Fora
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Médio
|
Ponte Nova
|
Baixo
|
Ubá
|
Baixo
|
São João del Rei
|
Baixo
|
Leopoldina
|
Alto
|
Fonte: SES-MG
Chikungunya e zika
Em relação à chikungunya, as regiões registraram 74 casos prováveis, sendo que 31 foram em Leopoldina. Já de zika, são 14 nas cidades da Zona da Mata e Vertentes. Confira abaixo mais números.
Casos prováveis de zika e chikungunya entre o fim de novembro de 2020 e março de 2021
Município
|
|
|
Barroso
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|
1
|
Cataguases
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8
|
22
|
Espera Feliz
|
2
|
3
|
Juiz de Fora
|
|
2
|
Laranjal
|
|
2
|
Leopoldina
|
1
|
31
|
Matias Barbosa
|
|
1
|
Miraí
|
|
1
|
Recreio
|
|
1
|
Rio Novo
|
|
1
|
São João del Rei
|
|
1
|
Tabuleiro
|
|
1
|
Tocantins
|
1
|
4
|
Ubá
|
1
|
2
|
Visconde do Rio Branco
|
1
|
1
|
Fonte: SES-MG