O Governo de Minas Gerais informa que, desde ontem (17/8), profissionais de Saúde que estiveram no Hospital de Campanha, em Belo Horizonte, reforçarão os quadros da Rede Fhemig na capital mineira, nas unidades Eduardo de Menezes, Júlia Kubitschek, João XXIII e Galba Velloso.
A decisão pela redistribuição dos profissionais foi tomada em conjunto com o Ministério Público do Estado, após análise do cenário da pandemia da covid-19 em Minas e acontece pelos seguintes motivos:
- ausência de demanda pelos leitos do Hospital de Campanha;
- melhoria no percentual de ocupação de leitos no estado, em especial na Região Central. A ocupação dos leitos de UTI na Região Central está em 73,31% nesta segunda-feira. O índice de ocupação dos leitos de enfermaria está em 64,85%;
- tendência de redução de casos no estado;
- fortalecimento no atendimento das unidades da Rede Fhemig.
Também foi decidido junto ao Ministério Público estadual que, em um primeiro momento, a estrutura física do Hospital de Campanha permanecerá montada, pronta para ser utilizada, caso necessário. Nesse sentido, a ocupação de leitos continuará sendo monitorada diariamente, assim como o índice de transmissão.
O Governo de Minas destaca, ainda, que o Hospital de Campanha foi estruturado como última opção para reforço no combate ao coronavírus, em um cenário com alto índice de transmissão e estrangulamento do sistema de Saúde do Estado, algo que, felizmente, não aconteceu.
A prioridade do governo estadual sempre foi garantir atendimento de saúde à população mineira em hospitais convencionais. Por isso, os leitos de UTI foram ampliados de 2.072, em fevereiro, para 3.801 em agosto - um aumento de 83,4%. Os leitos de enfermaria passaram de 11.625, em fevereiro, para 20.862 no mesmo período, refletindo ampliação de 79,4%.
O Governo de Minas Gerais seguirá trabalhando pelo fortalecimento do sistema de Saúde no Estado e conta com a continuidade da colaboração de todos os mineiros na luta contra a covid-19. (Segov/MG)