Juarez Alvarenga
É de nosso mundo interior que nasce os grandes projetos de nossas vidas. Tudo começa e termina em nosso reservatório intimo humano. Somos tudo aquilo que nascer dentro de nosso interior.
Nossos pensamentos são livres, como pássaros que ultrapassam fronteiras e atravessam mares. A altura de nossos voos depende da intensidade de como batemos as asas de nossas utopias. A capacidade de idealizar projetos significativos deve estar acompanhada de ações nascidas no antro de nossas motivações.
Somos tão ousados com os nossos sonhos, que antes de adquirir terrenos para construírem nossos edifícios, já os jogamos na visibilidade do sol do meio dia.
Somente a capacidade de levar nossas aventuras íntimas para o mundo dos fatos, será capaz de fortificar com intensidade, a bravura de estremecer o estático mundo do concreto. Quando os sonhos estão nas bases, é algo estranho e exótico, para a plateia.
Neste período crítico de sua gestão que é o início, somente nós devemos dar seriedade àquilo que pensamos. Só os protagonistas de seus sonhos iniciais são também os únicos avalistas. Com eles nas bases, para transformar em realidade é um projeto solitário.
Acreditar que os sonhos são uma locomotiva que anda no trilho da realidade é se projetar a todo instantes em direção a um destino brilhante.
Se dentro de seu íntimo existem sonhos contidos, abra sua mente e quando a realidade dificultar suas saídas lembre que, somente os grandes sonhos levam as grandes realizações. Se seus sonhos estão nas bases, lembre que somente sua força íntima saberá erguer com sucesso. Se passar as fases de descréditos da plateia, seus sonhos deslancharão como uma locomotiva japonesa.
Todo grande sonho nasce do isolamento inicial e vão adquirindo adeptos com o tempo.
Não tenha medo da falta de crédito, quando seus sonhos estiverem na base. Cabe apenas deixar que nasçam no seu íntimo e, como um tsunami, invada com intensidade e valentia todo galgar do início de um sol nascente.
Se hoje você tem algumas bases de seus sonhos transformados em edifício vistoso foi porque soube enfrentar o descrédito com tenacidade de quem sabe o que quer.
*Advogado e escritor